Deflagrada em 1946, pelo jornalista Luso Ventura, campanha a favor da criação de uma Faculdade de Medicina em Campinas. Em 1961, a Campanha ganhou força dentro do Conselho de Entidades, que se organizou em 12 Comissões. A mobilização foi tão intensa entre a comunidade, a imprensa e as Prefeituras da região, que o Governo do Estado e a Assembléia Legistativa acabaram cedendo a pressão e o sonho foi concretizado em 28 de dezembro de 1962, com a criação da Universidade de Campinas pela Lei Estadual nº. 7.655.
Lideraram a Campanha junto com as Entidades os doutores Roberto Franco do Amaral, Eduardo de Barros Pimentel, Ary de Arruda Veiga e Ruy Rodriguez.
Luso Ventura recebe o título de Cidadão Campineiro, na década de 60, concedido pela Câmara Municipal de Campinas, como justa homenagem e testemunho de reconhecimento por memoráveis campanhas em favor da cidade. Campinas (SP). Acervo Histórico do Arquivo Central/Siarq.
Explanação do Prof. Paulo Mangabeira Albernaz, em reunião da Campanha Pró-Instalação de uma Faculdade de Medicina em Campinas. Encontram-se à mesa os coordenadores da Campanha da esquerda para a direita : Ruy Rodrigues, Roberto Franco do Amaral, Eduardo de Barros Pimentel e Ary de Arruda Veiga. Campinas (SP), 1961.Acervo Histórico do Arquivo Central/Siarq.
Deputado Ruy de Almeida Barbosa, primeiro da direita para esquerda, autor da primeira lei de criação da Faculdade de Medicina de Campinas em mesa redonda sobre a Campanha Pró-Instalação de uma Faculdade de Medicina em Campinas, tendo ao seu lado, Roberto Franco do Amaral e alguns dos participantes. Campinas (SP), março 1961. Acervo Histórico do Arquivo Central/Siarq.
Logotipo da Campanha idealizado por Milton Brescia, autografado pelo Governador Carlos Alberto Carvalho Pinto e pelo membro do Conselho de Entidades Azael Lobo. Autógrafos concedidos a Roberto Franco do Amaral, no ato de assinatura da Lei que criou a Unicamp. Palácio Campos Elíseos. São Paulo (SP),1962. Acervo Histórico do Arquivo Central/Siarq.